Dicas de Carreira por Debora Miceli

#dicadecarreira 34 ->  Muitas vezes podemos ir expandido o relacionamento com as pessoas de forma a ganhar até um espaço para estreitar a relação e começar a adotar um comportamento menos formal…

Veja só “menos formal” e não “informal”…

Neste momento, vou abordar apenas o “como chamar” as pessoas – isto é, a questão de “apelidos”…

Alguns nomes, você lê inteiro, mas muito provavelmente você  fale de forma “resumida”: Carolina = Carol – nenhuma Carolina que conheço “reclamou” de ser chamada de Carol… mas é diferente de “Cá”.

Vejamos meu nome: Debora – apelido Dé e variações…  depois de certo tempo de convivência, é até normal informalizar um pouco… mas logo de cara isto pode ser um grande risco…

Se você perceber que a pessoa se “apresenta” ou lhe dá abertura para isso, ok! Caso contrário, sugere-se adotar uma postura mais formal…

Um exemplo de como uma pessoa dá abertura é como ela assina suas mensagens – preste atenção. Algumas “Julianas” assinam: Jú. Ou quando a pessoa lhe telefonar e dizer: “Oi, Debora, é a Rê da XXX Company.”

Já conversei sobre este tema com muitas pessoas… no geral, imediatamente ao se conhecer, as pessoas não se sentem muito confortáveis com estes tratamentos – a não ser que, como disse, elas se apresentem desta forma. Estatisticamente, da forma como a pessoa se apresenta é como ela prefere ser chamada!

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#dicadecarreira 33-> Na “#dicadecarreira 30”  foi falado sobre o primeiro passo sobre fazer networking… com as pessoas que você convive… ir expandido o relacionamento com seus colegas de trabalho aos poucos… tomar um café, participar de um evento de happy hour…

Um segundo passo seria retomar contato com pessoas que você teve uma boa convivência, mas que por alguma razão vocês perderam o elo de comunicação…

Neste sentido, as Redes Sociais Virtuais ajudam muito: a localizar, retomar e manter contatos antigos organizados… porém tome cuidado com seu uso das Redes Sociais Virtuais…

Apenas um ( ), existem redes sociais só para trabalho – Linkedin, porém o Facebook é híbrido… pode ser para trabalho e para “ócio”… (dê uma olhadinha no material que fiz sobre as Configurações de Privacidade do Facebook na página de InUtilidades)… Escolha o que faz sentido para você… e você pode ter perfil em todas…

Uma sugestão seria começar com o Linkedin para organizar todos os contatos profissionais:

1. Pessoas com as quais você trabalhou: Quais empresas você trabalhou? Quem foi/foram seu(s) chefe(s)? Seus pares? Teve subordinado? Pessoas de outras áreas com as quais você se relacionou?
2. Pessoas com as quais você estudou: Na pós e principalmente na graduação… E por que não professores?

Não lembra o sobrenome?! Use a pesquisa avançada do Linkedin: coloque o nome inicial, empresa e área… se tiver mais informações melhor.

Na hora em que for enviar o convite, escreva uma breve mensagem personalizada:

“Olá, Manuela,

Estudamos no XXX em 20xx. Gostaria de poder retomar contato com você e tê-la em minha rede!

Um abraço,

Debora”

Obs.: Crie seu perfil com informações relevantes para que a pessoa possa lhe identificar também. Se possível, coloque uma fotinho… cuidado com a foto que vai colocar no Linkedin… Olhe para a foto e se pergunte: esta foto está alinhada com a imagem que eu quero/preciso passar?

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#dicadecarreira 32 -> Quando alguém lhe pedir uma indicação de contato, você pode ajudar sem se arriscar… tudo depende de como você conduz…

Uma coisa é eu “indicar” um contato… posso indicar um nome, pois sei que Sr. Fictício faz aquela função…

Outra coisa é eu “recomendar” o Sr. Fictício para a tal função… isso pressupõe que você conhece e recomenda aquele profissional…

E uma terceira é “referenciar” – isto é dar referências sobre o Sr. Fictício – este processo deve ser autorizado pelo Sr. Fictício e entrar em contato com pessoas que ele tenha indicado (falarei sobre isso mais adiante).

O foco deste post é como lidar com uma solicitação de indicação – ajudar sem se prejudicar, entonces, na dúvida, fale com todas as letras: “Eu conheço tal pessoa que pode ter esta experiência. Você pode conversar com ela e ver o que acha. Eu não conheço seu trabalho de perto, por esta razão não posso falar nada mais do que isso…” ou “Eu trabalhei com ele, mas era em outro cenário; você pode conversar com ele e entender se faz sentido para este seu cenário.”

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#dicadecarreira 30 -> Pode parecer sem sentido esta pergunta, mas vou explicar a origem desta história… este é o módulo básico 1 do networking… 😉

Vou falar sobre dicas para expandir seus relacionamentos profissionais ao longo das #dicasdecarreira e por isso, vamos começar do lugar mais óbvio possível: sua empresa atual!

Como “meu público” (ai que chique…rs)… é bem eclético – se você é um executivo que já chegou lá ou se você  não quer ser executivo e/ou ainda não chegou lá, leia com carinho… isso pode ser útil…  “nada é tão bom que não possa ser melhorado”!

Se tem um frase que me descreve bem: “Abençoada por Deus e workaholic por natureza!” (workaholic = viciado em trabalho)…  Durante um certo e razoável tempo, achava que bastava ser tecnicamente boa… produtiva e outras qualidades relacionadas a parte técnica.

Chegava ao ponto que me incomodava ir tomar café e deixar as tarefas… aí comecei a perceber e felizmente também me “deram um toques” que eu precisava ser mais sociável… 🙂  – eu comecei a refletir sobre o assunto, sobre minha personalidade, o que fazia sentido para mim… sobre qual era o plano de ação para eu ir melhorando neste quesito até que chegasse ao ponto que fosse eu “alto desempenho” neste item…

Brinco com alto desempenho, pois uma coisa é uma pessoa que nasceu para vendas – de 0 a 10 – talvez ele seja 9 em “gosto para eventos”, “gosto para café”, “gosto para relações públicas”… eu já sou mais analítica, mais introspectiva, me preocupo em escutar as pessoas e com as pessoas… gostava  e gosto das pessoas com as quais eu trabalhava, mas se você me perguntar: você prefere uma festa ou um computador/ficar sossegada em casa?! O que vocês acham? (É aquele tal: nem melhor, nem pior – apenas alinhado com aquele perfil)

O ponto é: você precisa aprender a tomar café – se você ainda não faz isso…

Vamos às segregações por “função”:

Se você é executivo e tem equipe – o café pode ser aquela hora para você dar “aquela quebrada no clima de trabalho, trabalho e trabalho” e até mesmo melhorar o desempenho da equipe. Se você precisa de uma explicação mais técnica sobre isso, existe bibliografia que comprova: Elton Mayo (Mais detalhes no Google) com a Teoria das Relações Humanas.

Se você não é e/ou não quer ser executivo e está do outro lado da mesa – isso pode lhe ajudar a melhorar como pessoa e na carreira também… se você está deste lado, é  óbvio que o café é depois que suas tarefas estiverem sob controle… e nada de exagero, 30 minutos batendo papo + os minutos de cigarro + a hora para pegar água + 50 minutos de toilette (ah, e agora tem Redes Sociais)… Faz as contas?!  Se isso acontecer, você vai ter outro problema, com outra interpretação (bem mais crítica) e com muito mais consequências…

Se você ainda não se convenceu da necessidade disso, meu último argumento… se você não desenvolver isso, isso poderá ser seu calcanhar de Aquiles… quando você brilha, você naturalmente incomoda. Aí temos duas consequências:

1. Se você incomodar alguém mais forte que você, esta pessoa pode apontar justamente este ponto: “Vai vendo, fulano pode ser até muito bom, mas não se relaciona! – Como vamos promovê-lo?! Um líder precisa ser aceito”.

2. Se você incomodar alguém igual a você – se essa pessoa ver que você também é gente boa – você da melhor e mais ética maneira possível vai desarmá-la…

Último ponto do Básico 1, você vai aos eventos de happy hour?! Se não vai, coloca na listinha… este é o segundo passo… pelo menos um sim, um não, com aparição mínima de 30/50 minutos… tenha assunto (NEUTRO – nem trabalho e nem da vida pessoal)… e SORRIA meu bem… certamente com o tempo você vai ver que isso “Pode ser bom ou Pode ser MUITO BOM” (by Pepsi)… 🙂 , eu me surpreendi muito comigo e com os outros… comigo, pois me superei… com os outros, descobri coisas tão legais, tantas qualidades que só melhoraram meu relacionamento com eles…e ainda tive “bonus game”, algumas pessoas foram descobertas tão preciosas que eu ganhei alguns amigos para a vida… (falaremos, yo, sobre o tema: amizade mais adiante)…

Ah, última coisa… “Take your time”…isto é, “no seu tempo”… deixe isso acontecer com calma…nada maduro muda da noite para o dia… o importante neste caso é a meta e não o tempo…

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